Direto da fonte
Embora a oferta de leites vegetais esteja crescendo nas prateleiras dos supermercados, os preços de alguns tipos ainda estão nas alturas. Nesses casos, pode ser mais econômico fazer em casa. É uma operação relativamente simples. Principalmente porque a bebida pode ser obtida a partir de uma infinidade de ingredientes. Quem conta é a nutricionista clínica ortomolecular Cristiane Ruiz Durante (@crisdurantenutricionista): “O leite vegetal pode ser obtido com a extração do suco de alimentos como castanhas, frutos, raízes, grãos e farelos”. Essas fontes podem ser encontradas em diversos grupos de alimentos:
Oleaginosas - Fazem parte desse time as castanhas, como a de caju e amêndoas. Excelentes fontes de gorduras monoinsaturadas, elas são vitais para a síntese hormonal e boas fontes de energia. O leite de castanha de caju é a maior fonte de cobre, ferro e zinco entre as castanhas. Já o de amêndoa contem boas quantidades de cálcio, vitamina E, fibras e vitaminas do complexo B, entre outros nutrientes.
Leguminosas - Quando se pensa em bebidas sem lactose, a primeiro que vem à cabeça é o leite de soja. O grão, pertencente à família das Fabaceae (a mesma do feijão e da lentilha) é rico em proteínas, ferro, cálcio, magnésio e potássio. Contém ainda a isoflavona, que participa da produção, metabolismo e ação dos hormônios sexuais e, com isso, ajuda a atenuar os sintomas da menopausa. Também é uma excelente fonte de fibras.
Tubérculos - Nesse grupo é o inhame que tem vocação para o preparo de leites vegetais. Rico em vitamina B6, tem ação anti-inflamatória e ótimo aliado da saúde feminina, pois ameniza a TPM, as cólicas menstruais e ajuda a aumentar a fertilidade.
Frutos – De longe, o principal representante desse grupo é o coco, largamente utilizado na cozinha brasileira (alguém pensou em moqueca?) não é de hoje. Ele é rico em ácido láurico, que auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares, e também fonte de vitaminas A, D e B12, que, entre outros benefícios, fortalece o sistema imunológico.
Cereais – Nessa família destacam-se o arroz e a aveia. O primeiro é fonte de carboidrato, rico em vitaminas do complexo B e triptofano, um aminoácido associado à produção de serotonina, responsável pela sensação de bem-estar e que contribui para a diminuição da compulsão alimentar. Já a aveia é ótima fonte de fibras, antioxidantes como selênio e vitamina E, que auxiliam na produção de serotonina, e zinco, um reforço e tanto na imunidade.
Dicas para extração
Animado com tanta variedade? Então, vamos às dicas para transformar esses ingredientes em saborosos líquidos.
Utensílios necessários – Um liquidificador potente é o principal. O segundo item essencial é um coador, que pode ser uma peneira fina, um pano de prato ou um coador de voal (aquele tecido usado para confeccionar cortinas), que é facilmente encontrado no mercado. Também é bom ter a mão uma jarra ou garrafa para guardar o líquido, que deve ser conservado em geladeira.
Para quem estiver disposto a investir um pouco mais, a Polishop lançou o Vegan Milk Machine Viva Smart Nutritiuon , um misto de liquidificador/processador. Composto de uma jarra com tampa, uma lâmina, peneira de metal e um copo medidor, o equipamento aquece e processa ingredientes como soja, castanhas, arroz, gergelim e amendoim, entre outros, até transformá-los em leite vegetal. Com ele, também é possível preparar sopas e cremes. O valor é de R$ 569,90. www.polishop.com.br.
Deixe de molho - Para leites à base de oleaginosas ou leguminosas, essa medida é necessária para que amoleçam, o que facilitará o processo de triturar. E, em alguns casos, pode melhorar a qualidade do leite. No caso da castanha-do-Pará, por exemplo, deixa-la de molho em água por, no mínimo, 4 horas ajuda a melhorar a absorção de nutrientes pelo nosso corpo. Já leguminosas como a soja devem ficar cerca de 12 horas para retirar as fitotoxinas, que trazem desconforto estomacal. Raízes como o inhame devem ser cozidas antes de serem trituradas.
Água – Ela entra em campo na hora de triturar o ingrediente principal. Nininha Lacombe, líder da Mesa de Leites Vegetais, sugere usar 1 medida da fonte do leite para 2 de água. Mas se desejar um líquido mais ralinho, pode adicionar uma terceira medida de água. Se preferir mais espesso, coloque uma a menos.
Quanto tempo processar – Quanto maior o tempo de processamento, mais cremoso ficará o seu leite. Nininha recomenda processar por cinco minutos.
Reta final – Para ficar apenas com o líquido é preciso passar a mistura processada por um coador, separando-a do bagaço. Mas atenção: nem pense em jogar fora essa parte sólida que fica retida no coador. Aproveite-a em outras receitas. Esses restos de castanha ou coco são ótimos para enriquecer receitas de bolos e biscoitos, por exemplo.
Espessante saudável - O leite de aveia tem um grande potencial culinário. Trata-se de um excelente substituto para espessantes como o amido de milho, por exemplo. Utilize-o para engrossar sopas e cremes.
Para melhorar o sabor - Quando o assunto é o sabor, o leite à base de castanhas brilha por si só. Não se pode dizer o mesmo de leites como o de arroz. Para deixá-lo agradável, basta utilizar um pouco de essência de baunilha ou... chocolate!
Oleaginosas - Fazem parte desse time as castanhas, como a de caju e amêndoas. Excelentes fontes de gorduras monoinsaturadas, elas são vitais para a síntese hormonal e boas fontes de energia. O leite de castanha de caju é a maior fonte de cobre, ferro e zinco entre as castanhas. Já o de amêndoa contem boas quantidades de cálcio, vitamina E, fibras e vitaminas do complexo B, entre outros nutrientes.
Leguminosas - Quando se pensa em bebidas sem lactose, a primeiro que vem à cabeça é o leite de soja. O grão, pertencente à família das Fabaceae (a mesma do feijão e da lentilha) é rico em proteínas, ferro, cálcio, magnésio e potássio. Contém ainda a isoflavona, que participa da produção, metabolismo e ação dos hormônios sexuais e, com isso, ajuda a atenuar os sintomas da menopausa. Também é uma excelente fonte de fibras.
Tubérculos - Nesse grupo é o inhame que tem vocação para o preparo de leites vegetais. Rico em vitamina B6, tem ação anti-inflamatória e ótimo aliado da saúde feminina, pois ameniza a TPM, as cólicas menstruais e ajuda a aumentar a fertilidade.
Frutos – De longe, o principal representante desse grupo é o coco, largamente utilizado na cozinha brasileira (alguém pensou em moqueca?) não é de hoje. Ele é rico em ácido láurico, que auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares, e também fonte de vitaminas A, D e B12, que, entre outros benefícios, fortalece o sistema imunológico.
Cereais – Nessa família destacam-se o arroz e a aveia. O primeiro é fonte de carboidrato, rico em vitaminas do complexo B e triptofano, um aminoácido associado à produção de serotonina, responsável pela sensação de bem-estar e que contribui para a diminuição da compulsão alimentar. Já a aveia é ótima fonte de fibras, antioxidantes como selênio e vitamina E, que auxiliam na produção de serotonina, e zinco, um reforço e tanto na imunidade.
Dicas para extração
Animado com tanta variedade? Então, vamos às dicas para transformar esses ingredientes em saborosos líquidos.
Utensílios necessários – Um liquidificador potente é o principal. O segundo item essencial é um coador, que pode ser uma peneira fina, um pano de prato ou um coador de voal (aquele tecido usado para confeccionar cortinas), que é facilmente encontrado no mercado. Também é bom ter a mão uma jarra ou garrafa para guardar o líquido, que deve ser conservado em geladeira.
Para quem estiver disposto a investir um pouco mais, a Polishop lançou o Vegan Milk Machine Viva Smart Nutritiuon , um misto de liquidificador/processador. Composto de uma jarra com tampa, uma lâmina, peneira de metal e um copo medidor, o equipamento aquece e processa ingredientes como soja, castanhas, arroz, gergelim e amendoim, entre outros, até transformá-los em leite vegetal. Com ele, também é possível preparar sopas e cremes. O valor é de R$ 569,90. www.polishop.com.br.
Deixe de molho - Para leites à base de oleaginosas ou leguminosas, essa medida é necessária para que amoleçam, o que facilitará o processo de triturar. E, em alguns casos, pode melhorar a qualidade do leite. No caso da castanha-do-Pará, por exemplo, deixa-la de molho em água por, no mínimo, 4 horas ajuda a melhorar a absorção de nutrientes pelo nosso corpo. Já leguminosas como a soja devem ficar cerca de 12 horas para retirar as fitotoxinas, que trazem desconforto estomacal. Raízes como o inhame devem ser cozidas antes de serem trituradas.
Água – Ela entra em campo na hora de triturar o ingrediente principal. Nininha Lacombe, líder da Mesa de Leites Vegetais, sugere usar 1 medida da fonte do leite para 2 de água. Mas se desejar um líquido mais ralinho, pode adicionar uma terceira medida de água. Se preferir mais espesso, coloque uma a menos.
Quanto tempo processar – Quanto maior o tempo de processamento, mais cremoso ficará o seu leite. Nininha recomenda processar por cinco minutos.
Reta final – Para ficar apenas com o líquido é preciso passar a mistura processada por um coador, separando-a do bagaço. Mas atenção: nem pense em jogar fora essa parte sólida que fica retida no coador. Aproveite-a em outras receitas. Esses restos de castanha ou coco são ótimos para enriquecer receitas de bolos e biscoitos, por exemplo.
Espessante saudável - O leite de aveia tem um grande potencial culinário. Trata-se de um excelente substituto para espessantes como o amido de milho, por exemplo. Utilize-o para engrossar sopas e cremes.
Para melhorar o sabor - Quando o assunto é o sabor, o leite à base de castanhas brilha por si só. Não se pode dizer o mesmo de leites como o de arroz. Para deixá-lo agradável, basta utilizar um pouco de essência de baunilha ou... chocolate!
