Meu filho está acima do peso, e agora?

Meu filho está acima do peso, e agora?

Não são poucas as famílias que se deparam com a questão: meu filho está acima do peso, e agora? A orientação de um especialista pode ser útil para tratar um plano individualizado. Para complementar, vale ficar de olho nessas dez dicas práticas para a abordagem da obesidade em crianças e adolescentes.



10 dicas para lidar com a obesidade infantil



  • A família tem papel fundamental e deve participar ativamente de todas as fases da reeducação alimentar.

  • As mudanças devem ser graduais, em etapas, e podem ser negociadas de acordo com a idade e entendimento da criança.

  • Comece com uma mudança de cada vez, sem radicalismo. Isso diminui a ansiedade e gera resultados duradouros. Atenção a comportamentos que indiquem compulsão alimentar.

  • Transforme o ato de comer num momento de prazer e não de punição ou obrigação.

  • A comida saudável é para TODA a família. A refeição da criança não deve ser discrepante da dos demais moradores da casa (exceto em casos com indicação médica ou nutricional específica).

  • Gerencie de forma inteligente os gastos com a alimentação: faça uma lista de quanto despende por mês com guloseimas, salgadinhos, bebidas açucaradas etc. e reverta esse valor na compra de alimentos com melhor valor nutricional.

  • Evite o acesso a mídias digitais durante as refeições. Estimule a mastigação lenta e a atenção ao ato de se alimentar.

  • Consuma mais alimentos frescos, dê preferência aos da estação pela disponibilidade e melhor preço.

  • Dê atenção especial aos lanchinhos: priorize os mais saudáveis e preparados preferencialmente em casa.

  • Para vencer  a rejeição de muitas crianças a verduras  e legumes (grande desafio de pais, pediatras e nutricionistas) é preciso dar o exemplo desde cedo e não deixar de oferecer esses alimentos. Para evitar a monotonia alimentar, varie sempre o tipo  de alimento e a forma de preparo, monte pratos que sejam atrativos à visão, ao olfato e ao paladar. Caso haja realmente rejeição a alguns alimentos, não se preocupe, pois quando há boa variedade a oferta adequada de nutrientes está garantida.


Referências:


Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos.


Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Promoção da Saúde. Brasília, 2019.


Manual de alimentação: orientações para alimentação do lactente ao adolescente, na escola, na gestante, na prevenção de doenças e segurança alimentar. Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento Científico de Nutrologia. 4ªedição. São Paulo, 2018.


Thousand days. Why 1000 days. Washington, DC: Thousand days; 2018.

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