Carla Pernambuco

Na Rua Sergipe, no bairro de Higienópolis, o “bistrô de alma brasileira”, como costuma dizer Carla Pernambuco, é a segunda casa da chef que, sempre ao lado do marido, o fotógrafo e enófilo Nando, e da fiel escudeira Carolina Brandão, tem como especialidade misturar de maneira hábil, simples e criativa a culinária dos mundos e culturas por onde transita.
E Carla não pára, o Carlota da Sergipe cresceu e há quase nove anos ganhou um irmão no Rio de Janeiro e há 1 ano, Carla também inaugurou seu Studio 768, que vem recebendo chefs de outras bandas num projeto que une cultura e gastronomia.
Carla Pernambuco é gaúcha e já foi atriz, publicitária, jornalista. Mas foi quando morou em Nova York, por uma temporada de dois anos, que descobriu seu verdadeiro dom: a gastronomia. Fez cursos no The French Culinary, renomada escola de Manhattan.
Em 1994, quando voltou ao Brasil, criou um bufê que rapidamente ganhou sucesso. Nas receitas, um pouco de cada lugar do Brasil e do exterior por onde Carla passou. Um ano depois, abriu – em parceria com o marido, o fotógrafo Nando Pernambuco – o Carlota.
O Studio 768, em frente ao restaurante Carlota, é o laboratório de Carla Pernambuco. É lá que ela recebe os amigos, testa suas receitas e promove jantares para pequenos grupos num clima de cozinha convivial. Os convidados se sentem em casa, próximos da chef e os encontros se tornam uma experiência memorável.
Criado no início de 2008, o Gastro-pop é o primeiro grande projeto do Studio 768. Uma vez por mês, Carla recebe um chef para representar as caçarolas de algum país para grupos de até 25 pessoas. A série une gastronomia e cultura e durante a noite os comensais assistem ao trabalho na cozinha e aprendem sobre os ingredientes e costumes da etnia abordada. Já passaram por lá chefs como Mari Hirata, Emmanuel Bassoleil e Meeta Ravindra, entre outros.