Azeite 100% nacional
Embora a produção de azeite extravirgem ainda seja muito recente no Brasil (estamos falando de pouco mais de uma década), a relação do País com olivicultura é bem antiga. As primeiras mudas de oliveira teriam chegado ao País no século XVII, durante o período colonial. O motivo? Os portugueses tinham o objetivo de produzir azeite no País.
Diante da possibilidade de concorrência com os azeites de Portugal, a produção nacional não vingou. Porém, uma pequena parte das oliveiras plantadas no País sobreviveu e permitiu que pesquisadores desenvolvessem cultivares mais adaptados ao terroir brasileiro. A seguir, confira algumas curiosidades sobre o azeite extravirgem nacional:
Depois de quase três décadas de pesquisa, a Empresa de Pesquisas Agronômicas de Minas Gerais (Epamig) extraiu, em 2008, o primeiro azeite extravirgem nacional em Maria da Fé (MG). Desde a década de 1980, o Núcleo Tecnológico de Azeitona e Azeite, da Epamig, desenvolveu o melhoramento dos cultivares da oliva italiana grappolo e da portuguesa Maria da Fé. E, desde então, diversos produtores da região da Serra da Mantiqueira passaram a investir no cultivo de oliveiras para a produção de azeite.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), o Brasil tem cerca de 320 produtores de olivas, que ocupam cerca de 7 mil hectares espalhados pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Bahia. Hoje, o País produz cerca de 130 mil litros de azeite, uma produção muito pequena quando comparada com a maior do mundo, a Espanha, com cerca de 1,3 mi de toneladas.
Reconhecido pelo mundo
Embora não seja amplamente consumido no País, nos últimos três anos o azeite brasileiro ganhou inúmeros prêmios e menções em guias internacionais. Na mais recente edição da New York International Olive Oil (NYIOOC), competição internacional dedicada ao setor, 11 marcas de azeite nacional foram premiadas. Entre os laureados, destaque para o gaúcho Prosperato, que conquistou medalha de ouro com um monovarietal elaborado com azeitona koroneiki, e o azeite mineiro Fazenda Irarema, elaborado com koroneiki, arbequina, arbosana e grappolo.
Quer descobrir mais sobre os azeites brasileiros? Um dos poucos livros sobre o tema é o "Guia de Azeites do Brasil 2018" (publicado pela editora LivroBits o-guia-de-azeites-do-brasil-safra-2018), de Sandro Marques. Na segunda - e mais recente - edição do guia, Marques reúne sobre 90 rótulos de azeites nacionais extravirgem, sobre os quais traz informações sobre produção, as características de cada azeite, além de um roteiro de produtores brasileiros. A obra traz, ainda, receitas da chef Ana Luiza Trajano e da confeiteira Joyce Galvão.
Diante da possibilidade de concorrência com os azeites de Portugal, a produção nacional não vingou. Porém, uma pequena parte das oliveiras plantadas no País sobreviveu e permitiu que pesquisadores desenvolvessem cultivares mais adaptados ao terroir brasileiro. A seguir, confira algumas curiosidades sobre o azeite extravirgem nacional:
Um mercado jovem
Depois de quase três décadas de pesquisa, a Empresa de Pesquisas Agronômicas de Minas Gerais (Epamig) extraiu, em 2008, o primeiro azeite extravirgem nacional em Maria da Fé (MG). Desde a década de 1980, o Núcleo Tecnológico de Azeitona e Azeite, da Epamig, desenvolveu o melhoramento dos cultivares da oliva italiana grappolo e da portuguesa Maria da Fé. E, desde então, diversos produtores da região da Serra da Mantiqueira passaram a investir no cultivo de oliveiras para a produção de azeite.
O azeite brasileiro em números
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), o Brasil tem cerca de 320 produtores de olivas, que ocupam cerca de 7 mil hectares espalhados pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Bahia. Hoje, o País produz cerca de 130 mil litros de azeite, uma produção muito pequena quando comparada com a maior do mundo, a Espanha, com cerca de 1,3 mi de toneladas.
Reconhecido pelo mundo
Azeite brasileiro reconhecido pelo mundo
Embora não seja amplamente consumido no País, nos últimos três anos o azeite brasileiro ganhou inúmeros prêmios e menções em guias internacionais. Na mais recente edição da New York International Olive Oil (NYIOOC), competição internacional dedicada ao setor, 11 marcas de azeite nacional foram premiadas. Entre os laureados, destaque para o gaúcho Prosperato, que conquistou medalha de ouro com um monovarietal elaborado com azeitona koroneiki, e o azeite mineiro Fazenda Irarema, elaborado com koroneiki, arbequina, arbosana e grappolo.
Para saber mais
Quer descobrir mais sobre os azeites brasileiros? Um dos poucos livros sobre o tema é o "Guia de Azeites do Brasil 2018" (publicado pela editora LivroBits o-guia-de-azeites-do-brasil-safra-2018), de Sandro Marques. Na segunda - e mais recente - edição do guia, Marques reúne sobre 90 rótulos de azeites nacionais extravirgem, sobre os quais traz informações sobre produção, as características de cada azeite, além de um roteiro de produtores brasileiros. A obra traz, ainda, receitas da chef Ana Luiza Trajano e da confeiteira Joyce Galvão.