“É um prato dos deuses!”

“É um prato dos deuses!”

O prato em questão eram codornas ao molho de pétalas de rosa. E o elogio veio de Pedro, o grande amor da vida de Tita, heroína de Como Água Para Chocolate, da escritora mexicana Laura Esquivel. O enredo: filha caçula, a cozinheira não podia se casar pois era seu papel cuidar da mãe; para ficar perto da amada, Pedro casara-se com a irmã da moça. Restou entre os amantes a comida como canal de expressão do afeto.

Uma conexão que é deliciosamente explorada na literatura. Deu um sabor à mais à história de amor entre Nacib e a brejeira protagonista de Gabriela, Cravo e Canelas, clássico de Jorge Amado. Em Comer, Rezar, Amar, best-seller da norte-americana Elizabeth Gilbert, reconforta a personagem principal que, após desilusões amorosas, empreende uma longa viagem tentando reencontrar um ponto de equilíbrio. Em Afrodite: contos, receitas e outros afrodisíacos, a escritora Isabel Allende explora a relação entre a experiência gastronômica e a memória sensual. #ficaadica de um roteiro de leitura para fechar lindamente a Mesa dos Namorados.
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