Dominique Fuhrer

Dominique Fuhrer

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O chef Dominique Fuhrer nasceu em Genebra, na Suíça, e desde cedo já despertava o interesse pela culinária. Durante a sua infância Dominique lembra que sempre ajudava sua mãe a temperar saladas, confeccionar pratos e bolos para festas da família - ocasiões em que encantavam ainda mais o futuro chef, já que a cozinha européia carrega sinônimos de perfeição, criatividade e bom gosto.
Com uma vocação praticamente formada, aos 14 anos o sonho de se tornar um grande chef um dia havia começado quando Dominique se inscreveu em um curso em Genebra para se tornar cozinheiro.
Diferente dos dias atuais, em que a profissão é respeitada e até classificada de glamourosa, Dominique conta que na época o cargo de chef de cozinha não era bem visto por boa parte da sociedade. Afinal, um trabalho onde se passa em média mais de 10 horas por dia - às vezes até mais - com apenas um dia de folga, não atraía muitos na época.
Mesmo assim, determinado em sua escolha, o jovem não se abalou com as dificuldades e logo se inscreveu na escola de hotelaria de Genebra, Vieux Bois, onde adquiriu um grande conhecimento administrativo da profissão.
Ávido em conhecer outras idéias e novos horizontes logo após a formatura o promissor chef, ainda um novato cozinheiro, não pensou duas vezes em trabalhar em diversos lugares, no menor espaço de tempo possível, para adquirir o máximo de experiências com a culinária, as quais seriam vitais para o complemento de sua formação.
Não demorou muito para Dominique aumentar seus desejos de conhecer novas culturas e ingredientes marcantes. Por pelo menos dois anos trabalhou nas Bermudas, no Hotel Belmont, seu primeiro grande contrato de sua vasta jornada.
Elevador Lacerda - SalvadorApós esse período, sua terra natal, o trouxe de volta para outro período onde o mais experiente cozinheiro atuou em dezenas de hotéis e restaurantes. Apesar disso, as raízes de Dominique não estavam completamente fincadas no solo europeu. Em 1975, a convite do Hotel Meridien de Salvador, na Bahia, o já então chef Dominique Fuhrer, se rendeu aos encantos do Brasil. Como na época a estrutura e mão-de-obra para hotéis desse porte era muito escassa, o chef contribuiu na formação e coordenação de uma equipe para o funcionamento padrão do hotel.
Quase 26 meses depois, com o término do contrato do Meridien Salvador, o chef recebeu um outro convite para levar seus conhecimentos à Arábia Saudita, no Oriente Médio, em um hotel também ligado ao grupo Meridien.
Não seduzido pela proposta, Dominique voltou à Suíça, quando trabalhou em alguns restaurantes e até abriu o próprio negócio – um pequeno hotel em Fribourg - por onde se estabeleceu por mais de 5 anos.
O clima tropical brasileiro, no entanto, não estava distante dos planos do chef. Em 84, foi convidado outra vez pelo Meridien para trabalhar no Rio de Janeiro e um pouco depois mais uma vez em Salvador.
Em pouco tempo, o chef percebeu que apesar do cenário tropical do Rio de Janeiro e da Bahia, os grandes negócios se concentravam na imponente São Paulo. Dessa vez, o Ceasar Park Hotel, foi a nova casa do ambicioso empreendedor, onde por mais de 5 anos assumiu o cargo de chef executivo.
Entretanto, o chef ainda não ficaria por definitivo no Brasil. Pela terceira vez, o Meridien oferecia um cargo executivo ao chef na Europa. O palco na ocasião seria em terras de colonizadores: Portugal, Lisboa.
Lisboa
Somente em 97, após quase 3 anos na Europa, Dominique fixaria definitivamente sua residência em solos brasileiros. Convidado pelo Hotel Meliá, em São Paulo, o chef acompanhou a abertura e assumiu o cargo de chef executivo.
São PauloAs grandes empresas hoteleiras não estavam de fora das ambições do chef. Por mais de dois anos e meio, Dominique atuou como chef de cozinha corporativo da rede de hotéis Blue Tree Towers, quando coordenava cinco filiais e participou de três aberturas.
Atualmente, Dominique Fuhrer é chef de cozinha do badalado hotel Unique, em São Paulo.
Além de chef, Dominique promove cursos de culinária para instituições de ensino dirigidas à culinária, já foi jurado de diversos concursos para novos talentos e é membro da Associação Brasileira de Gastronomia (ABAGA), a qual difunde o trabalho de mais de 100 chefs de cozinha no Brasil e no exterior.



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